Uma analogia: o conflito entre gerações, um professor dogmático e um aluno questionador.

escolaUm professor toma um indivíduo como aprendiz sem que ele tenha pedido ou autorizado. O que torna o ato legal é a tradição. O professor ensina sua matéria como máxima de conduta para o aprendiz. O aprendiz vive somente na escola até certa idade. Com o tempo, passa a ter contato com ideias externas. A diferença entre as ideias do professor e do mundo externo entram em conflito na mente do aprendiz. Mas o conflito é bom, esclarecedor. Ajuda o aprendiz a conquistar sua autonomia em relação aos ensinamentos dogmáticos do professor.
O aprendiz sugere debate. Quer entrar em um consenso entre o respeito a autoridade do professor e a admiração que mantém pelas novas ideias adquiridas fora da escola. O professor se vê ameaçado. Seu aprendiz já não mais se contenta com o que lhe foi ensinado na escola. O aprendiz se sente pressionado por ter que corresponder às expectativas do professor e ser proibido de contrariar seus dogmas. O professor restringe o contato do aprendiz com as ideias do mundo externo. Ele trabalha com censura. Diz fazer isso por amor.

O professor acredita que dogmatismo, repressão do pensamento crítico e proselitismo (em detrimento do debate) é a melhor proteção contra “as más influências do mundo”. “É tudo por amor” ou “estou fazendo isso para o seu próprio bem” parecem justificativas infalíveis para o professor. O professor criou o aprendiz para ser um robozinho que obedece com conformismo a todos os comandos, sem questionar. O professor sente que se o aprendiz “se desviar” terá falhado em sua função de educador.

As ideias pregadas pelo professor já se tornaram opressoras a tudo que o aprendiz acredita. Não é egoísmo do professor esperar que o aprendiz obedeça a comandos que não o fazem feliz…apenas para não ferir seu ego de “supremo educador” ?

⠀⠀Lista de reprodução: Dia Mundial do Rock

Oi! Como hoje é o Dia Mundial do Rock, eu resolvi reunir aqui algumas músicas das minhas diferentes “fases” dentro do rock n’ roll. Desde quando conheci o rock com Red Hot Chili Peppers por volta de 2011, passando pelo Hard Rock do Guns N’ Roses e os clássicos, como Scorpions que todo mundo ouvia; depois, quando conheci o Hardcore e algumas bandas de Emocore, o Metal Sinfônico com a voz lindíssima da Tarja Turunen no Nightwish, o Rock Instrumental com os meninos da Apocalyptica e o Gótico dos primeiros anos do The Cure. É claro que é meio complicado escolher uma só música para representar cada uma dessas “fases” todas, mas está aqui a minha escolha… Só lembrando que nunca deixei de gostar, isso não, eu ainda adoro, mas não escuto com tanta frequência como no começo – depois que se passam aqueles dias do “amei essa música, vou escutar umas 500 vezes”. Fiquem à vontade e VIVA AO ROCK!

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Tag: 19 fatos sobre mim

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Oi, pessoal! O post de hoje é bem usual. Trouxe essa tag do Facebook mesmo. Ela é bem simples, não foge do comum, mas pensei que seria uma boa ideia. É bem difícil parar para pensar sobre si mesma, tentar pôr em extenso os gostos pessoais, etc (pelo menos para mim). É que esses fatos já fazem parte de mim e quando respondo à tags desse estilo, colocando os fatos em extenso, acabo “construindo” uma personalidade que na verdade sempre esteve ali, mas eu não me dou conta dela (rsrs). Enfim, eu demorei demais para escrever esses 19 fatos simples e só espero que o que eu tenho para contar sobre mim não seja tão entediante quanto eu insisto em pensar que é… – Desde já, obrigada por ler ♥

1- Eu amo contrastes musicais, então meu gênero preferido é o Metal Sinfônico/ Symphonic Metal

2 – Tenho paixão por tudo, tudo relacionado à era Vitoriana: literatura, filmes, roupas, costumes, etc, etc, etc.

3 – Eu moraria na Finlândia ou em qualquer outro país nórdico, se eu pudesse!

4 – Ativismo e causas sociais/ambientais me atraem. Eu gosto da ideia de sair do conformismo, fazer a diferença… “mudar o mundo” e ser lembrado pelo que fez.

5 – Meus escritores favoritos são Jane Austen e Edgar Allan Poe (clichês? SIM)

6 – Eu nunca assisti Star Wars, não assisto séries, não gosto de açaí, não sei nadar e não torço para nenhum time ( podem surtar, eu deixo).

7 – Adoro contracultura, subculturas e estilo alternativo.

8 – Sou pouco romântica. :/

9 – Eu adoro escrever. Minhas “notas” do celular vivem abarrotadas de vários tipos de textos.

10 – Sou vegetariana ( mas nem peixe? NÃO, nem peixe) rsrs.

11 – Já fiz aulas de teclado, violão e violino, mas acabei desistindo e hoje não toco quase nada rsrs.

12 – Eu corrijo mentalmente as pessoas quando elas falam português “errado”.

13 – Eu não choro com facilidade.

14 – Quer me deixar irritada é só me interromper quando eu estiver falando.😡

15 – Eu tenho Tripofobia

16 – Eu faço balé clássico.

17 – Eu tenho dificuldade em acreditar em mim mesma.

18 – Eu comeria Yakisoba para o resto da vida 🍲

19 – Eu desenho. Mas é a cada 500 anos, porque sou um pouco preguiçosa para isso e nunca termino os desenhos. (kkk)

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀Justiça?- Texto pessoal

Dois amigos observavam de perto uma corrida entre o corredor de vermelho e o corredor de azul. Sabia-se que havia uma rixa entre eles há tempos e que os dois finalmente decidiriam quem seria o vencedor a partir de sua pontuação naquele dia. Foram eleitos por eles um juiz e um repórter para a abordagem do vencedor no final do percurso. Ambos os corredores estavam certos sobre sua superioridade e diziam a todos que tinham certeza de sua vitória porque era o mais rápido. “Venceria até mesmo diante de obstáculos, pedras no caminho, qualquer coisa”, diziam. E assim foi feito. Foram criados dois percursos diferentes, com obstáculos diferentes. O primeiro caminho era arenoso e tinha pouquíssimas pedras. O segundo caminho era irregular e coberto de cascalho. O primeiro para o corredor de vermelho, o segundo para o de azul.

Foi dada a largada e os corredores iniciaram confiantes seus percursos, mas logo que se depararam com os obstáculos, seus semblantes mudaram e as faces assumiram expressões de inconformidade. Ambos murmuravam e uma vez ou outra escutava-se a palavra injustiça. “Não é justo, o caminho dele é o mais fácil”, reclamavam, contrariando tudo o que haviam dito. Depois de alguns minutos, o corredor de vermelho chegou ao fim de seu percurso alguns minutos antes que o corredor de azul. Durante o caminho jurava reclamar que a diferença dos percursos era extrema e por isso injusta, mas como havia ganhado, nada foi dito. O vencedor ainda contava vantagem e dizia ao repórter que havia ganhado por mérito, pois seu caminho era mais difícil e isso não o impediu de vencer. Já o corredor de azul, reclamava da injustiça, assim como prometeu fazer durante boa parte do percurso.

A distância, os dois amigos observadores iniciavam um diálogo a respeito do que acabaram de ver:

Amigo 1:  O vencedor parecia prezar pela justiça quando pensou que os obstáculos de seu caminho o levaria a derrota, mas preferiu não tocar no assunto depois de ter ganho. Isso só confirma a ideia de que usamos a justiça como pretexto para beneficiar a nós mesmos. O que você me diz?

Amigo 2: Talvez. Mas justiça é justiça, não importa quem foi o vencedor. Os caminhos são desiguais, então foi sim injustiça.

Amigo 1: Na verdade foram eles que pediram. Diziam que poderiam ganhar mesmo com obstáculos. A situação parecia justa no momento da largada, porque eles concordavam com a presença de obstáculos, porque eles estavam certos de que iriam ganhar…

Amigo 2: Optaram pela injustiça, então. A justiça sempre é boa. Se os caminhos fossem iguais, toda essa confusão não estaria acontecendo.

Amigo 1: Certo. Até aí concordo, mas eu tenho certeza que se a situação fosse inversa, quero dizer, se o corredor de azul tivesse ganhado, não estaria reclamando sobre injustiça, da mesma forma que se o de vermelho tivesse perdido, reclamaria, como prometeu durante o percurso. Ou seja, o de vermelho só não reclamou porque ganhou e o de azul só reclamou porque perdeu. É um jogo de interesses. Usam a justiça ou a ausência dela para se beneficiar. Não se importam realmente com ela.

Amigo 2: Entendo seu ponto e concordo, mas a justiça está alheia a tudo isso. Observe que nós que apenas observamos a distancia sabemos muito bem que não foi justo, mas no ponto de vista deles, que têm seus interesses em jogo, a questão é bem diferente. A justiça em si ainda é boa, são eles quem a corrompem.


“Aqueles que criticam a justiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la.”

—  Platão


⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Filme: A Colina Escarlate

Eu fui aquela pessoa que esperou muito e até contou os dias para o lançamento de A Colina Escarlate; e quando finalmente foi lançado, não tive a oportunidade de assistir de imediato. Então, agora, depois de finalmente ter assistido, espero muito poder com essa resenha expor minhas impressões.
A primeira coisa que me vinha à mente com a palavra escarlate era sangue. Nesse ponto quase acertei nas suposições, o filme realmente tem cenas sangrentas, mas o que mais me chamou a atenção foi o paralelo que foi feito entre o sangue e uma outra substancia: argila vermelha.
No filme, um dos protagonistas, Thomas Sharpe comanda a mineração de uma mina de argila vermelha. O local é sob o solo de uma colina onde a neve é constante em dias de inverno. Daí o nome Colina Escarlate: a argila em abundância emerge do solo e tinge toda a neve de vermelho.
O mesmo acontece com o casarão de Thomas e sua irmã: as paredes e o solo jorram argila escarlate por toda a parte. E o fato de ser velho, antigo e assombroso contribui bastante para que a argila se pareça com sangue. Nas cenas sangrentas, é difícil identificar o que é sangue e o que é argila, então elas acabam se tornando mais impactantes por conta da ambientação.
A trama é interessante, mas nada muito fora do comum. É sobre Edith, escritora e filha única, a quem toda a fortuna de seu pai caberia quando viesse a falecer. Em se tratando de dinheiro, as pessoas fazem coisas absurdas. A história se desenvolve a partir daí. É o motivo pelo qual achei algumas partes comuns. Muitas tramas se desenvolvem a partir da ganância, essa temática já se tornou meio previsível. Mas para compensar, as aparições fantasmagóricas acabam tornando o filme mais interessante.

Enfim, não é exatamente um terror que causa susto, mas que te deixa maravilhado com a atmosfera sombria e misteriosa, com a estética. 

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Fevereiro (2016)

Projeto “Qualidade de Vida”

Acordamos bem cedo para participar desse sábado. E depois de ouvirmos palestras sobre “bullying” e sobre qualidade de vida  coordenadas por profissionais de Ed. Física, partimos para a prática. Slack line, jiu-jitsu, Zumba, etc. Tudo coordenado também por pessoas instruídas, conhecidas aqui na cidade por aquilo que fazem. Acho que o projeto cumpriu com o seu objetivo. Penso que a prática dessas atividades logo depois das palestras foi uma forma concreta de demonstrar “qualidade de vida” – o que antes era só teoria.